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Cruzador - USS "Normandy" (CG-60)

Cruzador - USS Normandy CG-60
Cruzador - USS Normandy CG-60
País: Estados Unidos da América
Construtor: Bath Ironworks (Maine)
Ano Lançamento: 1988
Classe: "Ticonderoga"
Deslocamento Standard: 8.500t
Deslocamento Máximo: 9.957t
Comprimento: 172,8 m
Largura: 16,8 m
Calado: 9,5 m
Guarnição: 358 Homens
Propulsão: 4 x Turbina a Gás LM 2500 (86000cv/hp) COGOG
Número de Eixos: 2
Velocidade Máxima: 32,5 nós (60km/h)
Autonomia: 11.000 Km a 20 nós

Canhões
- 2 x FMC-United Defense / BAE Systems 127mm L/56 Mk.45 Mod2 (Alcance: 23Km)
- 2 x Phalanx Mk15 Block 1 (Calibre: 20mm/Alcance: 2.3Km)
- 2 x 25 mm
- 2–4 x .50 cal (12.7 mm)
Misseis Superfície-Ar
- 2 x 61 células Mk 41 VLS
- RIM-156 SM-2ER Bock IV (Alcance: 120–185 km)
- ESSM - RIM-162C (Alcance: 30km)
- RIM-161 SM-3 Block IA ABM (Alcance: 500km)
Misseis Superfície-Superfície
- Sistema de lançamento Mk.141
- BGM-109 Tomahawk ASM/LAM (Alcance: 2.500km)
- 8 x RGM 84D Harpoon (Anti-navio / Alcance: 120km)
Misseis Antí-Submarino
- RUM-139 VL-Asroc (Alcance: 28km)
Torpedos
- 18 x ATK Alliant Techsystems MK-46 mod.5
- Sistema de Lançamento Mk.32(3)
Aeronaves Embarcadas
- 2 x Sikorsky SH-60 Seahawk
Radares
- Raytheon Systems AN/SPS-49 (Pesquisa aérea - Al.med: 265Km)
- Lockeed Martin AN/SPY-1B / SPY-1D (Tipo «Phased array» - Al.med: 224Km)
Sonares
- AN/SQQ-89(V)3 Sonar suite, consisting of:
- AN/SQS-53B/C/D Active sonar
- AN/SQR-19 TACTAS Passive sonar
- AN/SQQ-28 Light airborne multi-purpose system

Guerra Electrónica
- Lockeed Martin AEGIS (Sistema de gestão de dados combate)

Baseline 0
(CG-47) USS Ticonderoga
(CG-48) USS Yorktown
Baseline 1
(CG-49) USS Vincennes
(CG-50) USS Valley Forge
(CG-51) USS Thomas Gates
Baseline 2
(CG-52) USS Bunker Hill
(CG-53) USS Mobile Bay
(CG-54) USS Antietam
(CG-55) USS Leyte Gulf
(CG-56) USS San Jacinto
(CG-57) USS Lake Champlain
(CG-58) USS Philippine Sea
Baseline 3
(CG-59) USS Princeton
(CG-60) USS Normandy
(CG-61) USS Monterey
(CG-62) USS Chancellorsville
(CG-63) USS Cowpens
(CG-64) USS Gettysburg
Baseline 4
(CG-65) USS Chosin
(CG-66) USS Hue City
(CG-67) USS Shiloh
(CG-68) USS Anzio
(CG-69) USS Vicksburg
(CG-70) USS Lake Erye
(CG-71) USS Cape St George
(CG-72) USS Vella Gulf
(CG-73) USS Port Royal
Cruzador - USS Normandy CG-60
Cruzador - USS Normandy CG-60
Cruzador - USS Normandy CG-60

Cruzador - USS Normandy CG-60Os cruzadores de defesa aérea Ticonderoga, foram lançados no final dos anos 70 e constituiram uma revolução em termos de técnicas e tácticas navais.

Como acontece normalmente com novos conceitos, os cruzadores da classe Ticonderoga estiveram entre os projectos de navios mais criticados do pós II Guerra Mundial.

O conceito de radar plano de longo alcance combinado com um caríssimo sistema de combate computadorizado não foi imediatamente entendido pela Opinião Pública, pelos jornalistas e pior, nem pelos membros do Congresso norte-americano, que mediam o poder dos navios pela quantidade de armas que eram visiveis.

Com apenas dois canhões de 127mm e dois lançadores duplos de mísseis, os Ticonderoga estavam quase «desertos» para o dinheiro que custavam.

A principal característica dos cruzadores Ticonderoga, foi o sistema de combate AEGIS, o qual foi desenvolvido pelos norte-americanos quando se tornou evidente que a táctica soviética para atacar os navios norte-americanos no Atlâmntico, implicava ataques de saturação, lançando vagas sucessivas de grande numero de mísseis e esperando que parte deles tivesse sucesso.
Essa era a táctica anti porta-aviões dos soviéticos, dado que a marinha daquele país nunca conseguiu desenvolver uma capacidade efectiva para enfrentar os grupos de porta-aviões norte-americanos. Por isso os soviéticos tentaram equilibrar o «jogo» substituindo mísseis supersónicos por aviões.

É por isto que o sistema AEGIS, foi desenvolvido com o intuito de estabelecer um escudo defensivo à volta dos porta-aviões, que constituiria a segunda camada de defesa da frota (a primeira eram os aviões e a terceira os sistemas de mísseis de curto alcnce e os canhões CIWS de alta cadência de tiro).
Os vários sensores, em conjugação com o sistema de combate que reune todos os dados disponíveis, permite reagir em poucos segundos logo que uma ameaça é detectada e identificada.

O casco dos navios é baseado na classe de contra-torpedeiros Spruance por se considerar que a configuração do seu sistema motriz era adequada para acompanhar porta-aviões.
O Ticonderoga foram configurados desde inicio para operar como navio almirante, pelo que eles estão equipados com grande numero de sistemas de informação e comunicação, que permitem saber em tempo real a posição dos navios de um grupo de batalha, concentrar dados recebidos, processa-los e enviar ordens automaticamente para outros navios.

As qualidades do sistema de sensores Spy-1 e do sistema de gestão de dados de combate, retiraram grande parte do trabalho das patrulhas dos próprios porta-aviões.

Os navios desta classe devem continuar em serviço até à terceira década do século XXI.
Podem-se identificar quatro séries distintas de navios deste tipo, cujas principais e características são as seguintes:

Baseline 1
Navios equipados com o radar AN/SPY-1A, sistema de lançamento Mk-26 para mísseis SM-2MR (Block I e Block II) (CG-47 a CG-51)

Baseline 2
Nesta série, o sistema de lançamento Mk-26 foi substituído pelo VLS Mk-41 e os navios passaram a ter capacidade para disparar o míssil Tomahawk. (CG-52 a CG-55)

Baseline 3
Caracteriza-se pela introdução do radar AN/SPY-1B (CG-59 a CG-64)

Baseline 4
Radar AN/SPY-1B modernizado (CG-65 a CG-73)

Estão em desenvolvimento programas de desenvolvimento e modernização destinados a permitir a todos os navios do tipo a utilização do míssil SM-3, integrado no sistema de defesa anti-míssil dos Estados Unidos.

Não é certo que tipo de navio substituirá os Ticonderoga, mas as capacidades dos contratorpedeiros Arleigh Burke são praticamente idênticas. A possibilidade de uma futura versão aumentada dos Arleigh Burke deverá ser equacionada, principalmente porque seria uma solução bastante mais barata.

Cruzador - USS Normandy CG-60

Cruzador - USS "Princeton" (CG-59)

País: Estados Unidos da América
Construtor: Ingalls Shipb. (Northrop-Grumman) Pascagoula
Ano Lançamento: 1987
Classe: "Ticonderoga"
Deslocamento Standard: 8.500t
Deslocamento Máximo: 9.957t
Comprimento: 172,8 m
Largura: 16,8 m
Calado: 9,5 m
Guarnição: 358 Homens
Propulsão: 4 x Turbina a Gás LM 2500 (86000cv/hp) COGOG
Número de Eixos: 2
Velocidade Máxima: 32,5 nós (60km/h)
Autonomia: 11.000 Km a 20 nós

Canhões
- 2 x FMC-United Defense / BAE Systems 127mm L/56 Mk.45 Mod2 (Calibre: 127mm/Alcance: 23Km)
- 2 x Phalanx Mk15 Block 1 (Calibre: 20mm/Alcance: 2.3Km)
- 2 x 25 mm
- 2–4 x .50 cal (12.7 mm)
Misseis Superfície-Ar
- 2 x 61 células Mk 41 VLS
- RIM-156 SM-2ER Bock IV (Alcance: 120–185 km)
- ESSM - RIM-162C (Alcance: 30km)
- RIM-161 SM-3 Block IA ABM (Alcance: 500km)
Misseis Superfície-Superfície
- Sistema de lançamento Mk.141
- BGM-109 Tomahawk ASM/LAM (Alcance: 2.500km)
- 8 x RGM 84D Harpoon (Anti-navio) (Alcance: 120km)
Misseis Antí-Submarino
- RUM-139 VL-Asroc (Alcance: 28km)
Torpedos
- 18 x ATK Alliant Techsystems MK-46 mod.5
- Sistema de Lançamento Mk.32(3)
Aeronaves Embarcadas
- 2 x Sikorsky SH-60 Seahawk
Radares
- Raytheon Systems AN/SPS-49 (Pesquisa aérea - Al.med: 265Km)
- Lockeed Martin AN/SPY-1B / SPY-1D (Tipo «Phased array» - Al.med: 224Km)
Sonares
- AN/SQQ-89(V)3 Sonar suite, consisting of:
- AN/SQS-53B/C/D Active sonar
- AN/SQR-19 TACTAS Passive sonar
- AN/SQQ-28 Light airborne multi-purpose system

Guerra Electrónica
- Lockeed Martin AEGIS (Sistema de gestão de dados combate)

Baseline 0
(CG-47) USS Ticonderoga
(CG-48) USS Yorktown
Baseline 1
(CG-49) USS Vincennes
(CG-50) USS Valley Forge
(CG-51) USS Thomas Gates
Baseline 2
(CG-52) USS Bunker Hill
(CG-53) USS Mobile Bay
(CG-54) USS Antietam
(CG-55) USS Leyte Gulf
(CG-56) USS San Jacinto
(CG-57) USS Lake Champlain
(CG-58) USS Philippine Sea
Baseline 3
(CG-59) USS Princeton
(CG-60) USS Normandy
(CG-61) USS Monterey
(CG-62) USS Chancellorsville
(CG-63) USS Cowpens
(CG-64) USS Gettysburg
Baseline 4
(CG-65) USS Chosin
(CG-66) USS Hue City
(CG-67) USS Shiloh
(CG-68) USS Anzio
(CG-69) USS Vicksburg
(CG-70) USS Lake Erye
(CG-71) USS Cape St George
(CG-72) USS Vella Gulf
(CG-73) USS Port Royal

USS Princeton CG-59Os cruzadores de defesa aérea Ticonderoga, foram lançados no final dos anos 70 e constituiram uma revolução em termos de técnicas e tácticas navais.

Como acontece normalmente com novos conceitos, os cruzadores da classe Ticonderoga estiveram entre os projectos de navios mais criticados do pós II Guerra Mundial.

O conceito de radar plano de longo alcance combinado com um caríssimo sistema de combate computadorizado não foi imediatamente entendido pela Opinião Pública, pelos jornalistas e pior, nem pelos membros do Congresso norte-americano, que mediam o poder dos navios pela quantidade de armas que eram visiveis.

Com apenas dois canhões de 127mm e dois lançadores duplos de mísseis, os Ticonderoga estavam quase «desertos» para o dinheiro que custavam.

A principal característica dos cruzadores Ticonderoga, foi o sistema de combate AEGIS, o qual foi desenvolvido pelos norte-americanos quando se tornou evidente que a táctica soviética para atacar os navios norte-americanos no Atlâmntico, implicava ataques de saturação, lançando vagas sucessivas de grande numero de mísseis e esperando que parte deles tivesse sucesso.
Essa era a táctica anti porta-aviões dos soviéticos, dado que a marinha daquele país nunca conseguiu desenvolver uma capacidade efectiva para enfrentar os grupos de porta-aviões norte-americanos. Por isso os soviéticos tentaram equilibrar o «jogo» substituindo mísseis supersónicos por aviões.

É por isto que o sistema AEGIS, foi desenvolvido com o intuito de estabelecer um escudo defensivo à volta dos porta-aviões, que constituiria a segunda camada de defesa da frota (a primeira eram os aviões e a terceira os sistemas de mísseis de curto alcnce e os canhões CIWS de alta cadência de tiro).
Os vários sensores, em conjugação com o sistema de combate que reune todos os dados disponíveis, permite reagir em poucos segundos logo que uma ameaça é detectada e identificada.

O casco dos navios é baseado na classe de contra-torpedeiros Spruance por se considerar que a configuração do seu sistema motriz era adequada para acompanhar porta-aviões.
O Ticonderoga foram configurados desde inicio para operar como navio almirante, pelo que eles estão equipados com grande numero de sistemas de informação e comunicação, que permitem saber em tempo real a posição dos navios de um grupo de batalha, concentrar dados recebidos, processa-los e enviar ordens automaticamente para outros navios.

As qualidades do sistema de sensores Spy-1 e do sistema de gestão de dados de combate, retiraram grande parte do trabalho das patrulhas dos próprios porta-aviões.

USS Princeton CG-59Os navios desta classe devem continuar em serviço até à terceira década do século XXI.
Podem-se identificar quatro séries distintas de navios deste tipo, cujas principais e características são as seguintes:

Baseline 1
Navios equipados com o radar AN/SPY-1A, sistema de lançamento Mk-26 para mísseis SM-2MR (Block I e Block II) (CG-47 a CG-51)

Baseline 2
Nesta série, o sistema de lançamento Mk-26 foi substituído pelo VLS Mk-41 e os navios passaram a ter capacidade para disparar o míssil Tomahawk. (CG-52 a CG-55)

Baseline 3
Caracteriza-se pela introdução do radar AN/SPY-1B (CG-59 a CG-64)

Baseline 4
Radar AN/SPY-1B modernizado (CG-65 a CG-73)

Estão em desenvolvimento programas de desenvolvimento e modernização destinados a permitir a todos os navios do tipo a utilização do míssil SM-3, integrado no sistema de defesa anti-míssil dos Estados Unidos.

Não é certo que tipo de navio substituirá os Ticonderoga, mas as capacidades dos contratorpedeiros Arleigh Burke são praticamente idênticas. A possibilidade de uma futura versão aumentada dos Arleigh Burke deverá ser equacionada, principalmente porque seria uma solução bastante mais barata.

Cruzador - USS "Ticonderoga" CG-47

Cruzador - USS Ticonderoga CG-47
Cruzador - USS Ticonderoga CG-47
Cruzador - USS Ticonderoga CG-47
País: Estados Unidos da América
Função: Cruzador de Defesa Aérea
Construtor: Ingalls Shipb. (Northrop-Grumman) Pascagoula
Ano Lançamento: 1981
Classe: "Ticonderoga"
Deslocamento Standard: 7.015t
Deslocamento Máximo: 9.590t
Comprimento: 172,5 m
Largura: 16,8 m
Calado: 9,5 m
Guarnição: 358 Homens
Propulsão: 4 x Turbina a Gás LM 2500 (86000cv/hp) COGOG
Número de Eixos: 2
Velocidade Máxima: 32,5 nós (60km/h)
Autonomia: 11.000 Km a 20 nós

Canhões
- 2 x FMC-United Defense / BAE Systems 127mm L/56 Mk.45 Mod2 (Calibre: 127mm/Alcance: 23Km)
- 2 x Phalanx Mk15 Block 1 (Calibre: 20mm/Alcance: 2.3Km)
- 2 x 25 mm
- 2–4 x .50 cal (12.7 mm)
Misseis Superfície-Ar
- 2 x Lançadores Mk 26
- 68 x RIM-156 SM-2ER Bock IV (Alcance: 120–185 km)
Misseis Superfície-Superfície
- Sistema de lançamento Mk.141
- 8 x RGM 84D Harpoon (Anti-navio) (Alcance: 120km)
Torpedos
- 18 x ATK Alliant Techsystems MK-46 mod.5
- Sistema de Lançamento Mk.32(3)
Aeronaves Embarcadas
- 2 x Sikorsky SH-60 Seahawk
Radares
- Raytheon Systems AN/SPS-55 (Combinado Aerea/superficie - Al.med: 37Km)
- Raytheon Systems AN/SPS-49 (Pesquisa aérea - Al.med: 265Km)
- Lockeed Martin AN/SPY-1A (Tipo «Phased array» - Al.med: 224Km)
Sonares
- AN/SQQ-89(V)3 Sonar suite, consisting of:
- AN/SQS-53B/C/D Active sonar
- AN/SQR-19 TACTAS Passive sonar
- AN/SQQ-28 Light airborne multi-purpose system

Guerra Electrónica
- Lockeed Martin AEGIS (Sistema de gestão de dados combate)

Baseline 0
(CG-47) USS Ticonderoga
(CG-48) USS Yorktown
Baseline 1
(CG-49) USS Vincennes
(CG-50) USS Valley Forge
(CG-51) USS Thomas Gates
Baseline 2
(CG-52) USS Bunker Hill
(CG-53) USS Mobile Bay
(CG-54) USS Antietam
(CG-55) USS Leyte Gulf
(CG-56) USS San Jacinto
(CG-57) USS Lake Champlain
(CG-58) USS Philippine Sea
Baseline 3
(CG-59) USS Princeton
(CG-60) USS Normandy
(CG-61) USS Monterey
(CG-62) USS Chancellorsville
(CG-63) USS Cowpens
(CG-64) USS Gettysburg
Baseline 4
(CG-65) USS Chosin
(CG-66) USS Hue City
(CG-67) USS Shiloh
(CG-68) USS Anzio
(CG-69) USS Vicksburg
(CG-70) USS Lake Erye
(CG-71) USS Cape St George
(CG-72) USS Vella Gulf
(CG-73) USS Port Royal
Cruzador - USS Ticonderoga CG-47
Cruzador - USS Ticonderoga CG-47
Cruzador - USS Ticonderoga CG-47

Cruzador - USS Ticonderoga CG-47Os cruzadores de defesa aérea Ticonderoga, foram lançados no final dos anos 70 e constituiram uma revolução em termos de técnicas e tácticas navais.

Como acontece normalmente com novos conceitos, os cruzadores da classe Ticonderoga estiveram entre os projectos de navios mais criticados do pós II Guerra Mundial.

O conceito de radar plano de longo alcance combinado com um caríssimo sistema de combate computadorizado não foi imediatamente entendido pela Opinião Pública, pelos jornalistas e pior, nem pelos membros do Congresso norte-americano, que mediam o poder dos navios pela quantidade de armas que eram visiveis.

Com apenas dois canhões de 127mm e dois lançadores duplos de mísseis, os Ticonderoga estavam quase «desertos» para o dinheiro que custavam.

A principal característica dos cruzadores Ticonderoga, foi o sistema de combate AEGIS, o qual foi desenvolvido pelos norte-americanos quando se tornou evidente que a táctica soviética para atacar os navios norte-americanos no Atlâmntico, implicava ataques de saturação, lançando vagas sucessivas de grande numero de mísseis e esperando que parte deles tivesse sucesso.
Essa era a táctica anti porta-aviões dos soviéticos, dado que a marinha daquele país nunca conseguiu desenvolver uma capacidade efectiva para enfrentar os grupos de porta-aviões norte-americanos. Por isso os soviéticos tentaram equilibrar o «jogo» substituindo mísseis supersónicos por aviões.

É por isto que o sistema AEGIS, foi desenvolvido com o intuito de estabelecer um escudo defensivo à volta dos porta-aviões, que constituiria a segunda camada de defesa da frota (a primeira eram os aviões e a terceira os sistemas de mísseis de curto alcnce e os canhões CIWS de alta cadência de tiro).
Os vários sensores, em conjugação com o sistema de combate que reune todos os dados disponíveis, permite reagir em poucos segundos logo que uma ameaça é detectada e identificada.

O casco dos navios é baseado na classe de contra-torpedeiros Spruance por se considerar que a configuração do seu sistema motriz era adequada para acompanhar porta-aviões.
O Ticonderoga foram configurados desde inicio para operar como navio almirante, pelo que eles estão equipados com grande numero de sistemas de informação e comunicação, que permitem saber em tempo real a posição dos navios de um grupo de batalha, concentrar dados recebidos, processa-los e enviar ordens automaticamente para outros navios.

As qualidades do sistema de sensores Spy-1 e do sistema de gestão de dados de combate, retiraram grande parte do trabalho das patrulhas dos próprios porta-aviões.

Os navios desta classe devem continuar em serviço até à terceira década do século XXI.
Podem-se identificar quatro séries distintas de navios deste tipo, cujas principais e características são as seguintes:

Baseline 1
Navios equipados com o radar AN/SPY-1A, sistema de lançamento Mk-26 para mísseis SM-2MR (Block I e Block II) (CG-47 a CG-51)

Baseline 2
Nesta série, o sistema de lançamento Mk-26 foi substituído pelo VLS Mk-41 e os navios passaram a ter capacidade para disparar o míssil Tomahawk. (CG-52 a CG-55)

Baseline 3
Caracteriza-se pela introdução do radar AN/SPY-1B (CG-59 a CG-64)

Baseline 4
Radar AN/SPY-1B modernizado (CG-65 a CG-73)

Estão em desenvolvimento programas de desenvolvimento e modernização destinados a permitir a todos os navios do tipo a utilização do míssil SM-3, integrado no sistema de defesa anti-míssil dos Estados Unidos.

Não é certo que tipo de navio substituirá os Ticonderoga, mas as capacidades dos contratorpedeiros Arleigh Burke são praticamente idênticas. A possibilidade de uma futura versão aumentada dos Arleigh Burke deverá ser equacionada, principalmente porque seria uma solução bastante mais barata.

Cruzador - USS Ticonderoga CG-47